Além de cuidar da gestão e dos serviços do condomínio, necessários ao bem-estar dos moradores, o síndico também precisa saber administrar conflitos. Afinal, em um ambiente habitado por tantas pessoas compartilhando os mesmos espaços, é normal que haja divergências – animais de estimação, assembleias, queixas de barulho…
O papel do síndico na administração de conflitos vai desde criar um ambiente mais harmonioso, com regras e orientações que reduzam as chances de problemas, indo até a habilidade para solucioná-los, caso ocorram.
Quando não resolvidos, pequenos conflitos podem acabar se tornando grandes problemas, gerando desgastes que poderiam ter sido evitados, se tivessem a condução correta.
Neste artigo, vamos trazer 6 dicas práticas para ajudar os síndicos a administrar melhor possíveis conflitos no dia a dia do condomínio. Acompanhe!
6 dicas para resolver conflitos
Como gestor de um condomínio, muitas vezes o síndico precisará mediar conflitos e procurar resolvê-los. Vale lembrar, no entanto, que essa atuação se restringe às situações com potencial de interferir, direta ou indiretamente, no bom funcionamento do condomínio, na prestação de algum serviço, no trabalho dos funcionários e coisas do tipo.
Em casos de conflitos interpessoais, domésticos ou questões que digam respeito apenas a às pessoas envolvidas, não é responsabilidade do síndico se envolver, apesar de ser importante estar a par do que se passa nas dependências do condomínio.
Confira nossas dicas sobre como lidar com conflitos em seu condomínio:
- Estabeleça normas claras
Muitos conflitos em condomínios ocorrem por falta de regras claras para o uso do espaço.
Estabelecer normas e regras de convivência, tornando-as do conhecimento de todos (horários, animais de estimação, uso dos espaços) é um grande passo para evitar conflitos.
Trabalhe para que todas as regras sejam acessíveis e de fácil consulta, tanto por meio impresso quanto por meios digitais.
Quando o condomínio define essas regras e as reforça regularmente junto aos moradores, isso não só previne como facilita a resolução de conflitos que venham a ocorrer, já que os próprios moradores terão essa referência para consultar e esclarecer possíveis divergências.
Isso pode, inclusive, vir a dispensar a intervenção do síndico. O que é o ideal. O bom síndico é aquele que trabalha para tornar seu condomínio autossustentável, e não um ambiente que dependa dele para tudo.
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- Escute todos os lados
É fundamental para o síndico, na resolução de conflitos, ouvir todos os lados envolvidos antes de tomar decisões.
Mesmo que um lado esteja claramente descumprindo regras do condomínio, é importante que o síndico escute essa parte e o deixe expor suas razões e visões sobre a situação para, só então se posicionar.
Ao fazer isso, o síndico passa aos condôminos uma impressão de imparcialidade, o que é fundamental para sua relação com os moradores. Além disso, ouvir ambos os lados pode trazer insights ao gestor de que, talvez, alguma regra pode não estar muito clara e precisa ser reforçada.
Além disso, é importante não agir baseado apenas em informações de terceiros. Sempre que possível, ouça os próprios envolvidos.
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- Se necessário, peça ajuda
Nem sempre será possível ao síndico, sozinho, resolver todos os conflitos que surjam dentro do condomínio. Em alguns casos, será preciso recorrer a terceiros para viabilizar a solução.
Em situações em que não haja consenso quanto a determinada decisão do condomínio, e que os moradores estejam divididos, pode ser importante buscar um especialista para trazer sua visão – técnica e imparcial – quanto àquele tema. Isso costuma ajudar bastante.
Ou então, em situações nas quais um conflito possa já ter fugido ao controle, inclusive com risco à integridade física de pessoas e do patrimônio do condomínio, não tente resolver sozinho.
Caso seu condomínio possua esse serviço, sempre recorra à equipe de segurança. Em situações mais extremas, não hesite em recorrer à intervenção policial, se for o caso.
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- Viabilize a negociação
O principal papel do síndico num conflito é ser um mediador e viabilizar a negociação entre as partes.
Para isso, procure compreender as motivações e possíveis razões de todos os lados envolvidos, da forma mais completa possível, para que você tenha condições de propor soluções pertinentes ou mesmo facilitar o diálogo, a fim de que os próprios moradores cheguem a um consenso.
Tenha sempre uma atitude acolhedora e apaziguadora. Acredite, a sua postura será vista como referência para muitas pessoas de como elas também devem agir.
Além de um gestor, o síndico é também um símbolo!
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- Registre todo o processo
Documentar todo o processo, do conflito à solução, deve ser um procedimento padrão no condomínio.
Esse histórico pode funcionar como uma fonte de aprendizados para você mesmo no futuro ou para outro síndico que venha a assumir.
Além disso, caso certas situações se repitam e seja necessário ao condomínio agir em relação a indisciplinas e maus comportamentos de moradores, esse tipo de registro pode funcionar como um respaldo importante para possíveis decisões.
- Postura e respeito, mesmo nos conflitos
Nunca é demais lembrar que todas essas estratégias e ações têm como base o respeito e a cordialidade entre todos.
Mesmo em situações de conflito, o síndico deve sempre procurar ter uma atitude respeitosa e manter uma postura conciliadora, além de incentivar essa mesma atitude por parte dos moradores.
Trabalhe para que, no seu condomínio, o apreço por um convívio harmonioso seja uma realidade cotidiana. Reforce essa postura junto aos funcionários do condomínio para que eles também tenham uma atitude cordial e simpática no trato com os condôminos.
Em um ambiente de respeito mútuo, a intervenção do síndico na resolução de conflitos será muito menos necessária. O que é ótimo!
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Vantagens da terceirização para gestão de conflitos
Além de todas essas dicas e ideias, existe uma opção muito eficiente para facilitar a administração de conflitos num condomínio: a terceirização de serviços.
Sabe-se quea terceirização facilita muito a rotina do síndico, influenciando e facilitando a gestão de conflitos.
A terceirização, por exemplo, tira das mãos do síndico a obrigação de selecionar, contratar e treinar funcionários; tarefa que consome tempo, gera desgastes e preocupações, não ajudando em nada na rotina de alguém que precisa ser um ponto de equilíbrio do condomínio.
Além disso, ao contar com a mão de obra especializada de uma empresa de terceirização, os moradores podem experimentar uma melhora na prestação dos serviços, o que aumenta o nível de satisfação e reduz as chances de reclamações e conflitos.
Outra vantagem é que, a obrigação por eventuais substituições de funcionários fica a cargo da prestadora, livrando o síndico do desgaste de procurar um substituto de forma inesperada e evitando que os moradores sejam privados da prestação do serviço.
Para poder contar com todos esses benefícios da terceirização, no entanto, é importante contar com uma empresa que seja capaz de corresponder às expectativas e necessidades do seu condomínio, prestando com excelência os serviços contratados.
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