Uma das grandes dificuldades encontradas pelas prestadoras de serviços é a forma correta de definir seu preço. Afinal, diferentemente de um produto, o serviço não é algo tangível.

Da mesma forma, a produção e o consumo dessa atividade ocorrem de forma simultânea, ou seja, não é possível estocar um serviço, assim como ele não é propriedade do contratante.

Sendo assim, a única maneira de precificar um serviço é através do estudo minucioso dos custos envolvidos na atividade, para somente então aplicar um preço que cubra esses custos e ainda gere lucro.

Mas como calcular os custos de uma prestação de serviços? Neste artigo vamos te mostrar quais itens devem ser avaliados no momento de fazer esse cálculo.

Acompanhe!

A importância de entender os custos de um serviço

Muitas pessoas imaginam que para se chegar ao valor cobrado por um serviço, a única medida utilizada é a margem de lucro. Mas esse pensamento não poderia ser mais enganoso.

Afinal, antes de pensar no lucro, é preciso avaliar cuidadosamente todos os custos envolvidos no processo.

Ao entender os custos de um serviço, o contratante tem a possibilidade de analisar o real valor que o prestador de serviço pode oferecer a ele – o custo-benefício. E isso tem muito a ver com o grau de satisfação e de resolução de problemas que aquele prestador pode gerar.

Por isso, entender os custos de um serviço é fundamental para julgar o valor cobrado – se abaixo, justo ou exagerado – e tomar a melhor decisão.

Um tipo de prestação de serviço é a terceirização. Veja, neste artigo, quais as obrigações de contratantes e contratados nesse tipo de relação!

Como calcular o valor de uma prestação de serviços

Para calcular e conhecer os custos envolvidos em uma prestação de serviço, é importante considerar alguns itens que fazem diferença no valor final que será cobrado pelo prestador. 

Mas, para isso, é importante conhecer as atividades que envolvem o serviço prestado. Ter esse entendimento é fundamental e deve ser utilizado como guia para compreender a formação do preço.

É necessário identificar os recursos aplicados para a realização dessas atividades, bem como o tempo que cada uma delas leva para ser concretizada. Enfim, é preciso mapear todos os processos que cercam o serviço em questão.

Além desse conhecimento prático, é necessário avaliar os seguintes itens:

1. Custos envolvidos na prestação de serviço

Nem sempre é fácil avaliar os custos de uma prestação de serviços em sua totalidade. Isso porque há diversos pontos que precisam ser considerados para se chegar ao valor final dos gastos. Entre eles, podemos destacar:

👉 Despesas fixas e variáveis

As despesas fixas são o conjunto de gastos que fazem parte do dia a dia do negócio e não se alteram, independentemente do volume do serviço prestado ou até mesmo se não houver trabalho naquele momento. 

Entre as despesas fixas que precisam ser calculadas, estão contas de luz, água e internet, assim como aluguel, no caso de empresas que possuem espaços físicos, entre outros.

Exatamente o oposto do item anterior, as despesas variáveis são aquelas que mudam de acordo com o volume e necessidade do serviço prestado. 

Podemos utilizar como exemplo uma empresa que presta serviço de segurança em eventos. A mão-de-obra que será despendida em cada serviço dependerá do porte do evento. Eventos maiores exigirão maior número de profissionais, ao passo que cerimônias menores utilizarão menos trabalhadores.

👉 Custos diretos e indiretos

Os custos diretos estão ligados à execução de um serviço. Para uma empresa que presta serviços de limpeza, um exemplo de custo direto é o material que será utilizado para a execução do trabalho.

Já os custos indiretos que envolvem uma prestação de serviços são mais difíceis de serem mensurados. Nesse caso, pode-se incluir viagens, passagens ou gasolina gastos para se deslocar ao local do serviço, assim como o valor das refeições consumidas durante a execução do trabalho.

👉 Impostos e taxas

Como sabemos, a carga tributária no Brasil é alta, seja para grandes ou pequenas empresas, incluindo também o prestador de serviços. Por isso, os valores relacionados a impostos também precisam ser calculados para se chegar ao custo de uma prestação de serviço.

Além disso, taxas de banco, cartão de crédito e débito, cartório e outras devem ser incluídas no cálculo de custos.

Falando em custos, uma das formas como as empresas reduzem seus custos é investindo na terceirização. Saiba mais neste artigo!

2. Margem de lucro

A lucratividade é fundamental para a sobrevivência de qualquer empresa. Então, a margem de lucro precisa estar incorporada ao valor final da prestação de serviço.

Evidentemente, ela deve estar de acordo com o que é praticado pelo mercado e com a quantia que os clientes estão dispostos a pagar pelo trabalho.

O objetivo de todo negócio é buscar as formas mais eficientes de realizar sua atividade, minimizando custos e simplificando sua estrutura, o que acaba permitindo maiores margens e lucro.

3. Qualidade da solução oferecida

No cálculo de custos de uma prestação de serviços, também é importante avaliar a qualidade da solução oferecida pelo prestador.

Como no caso de serviços não temos um objeto concreto para avaliar – como no caso do comércio de produtos – essa análise se baseia fortemente na qualidade da prestação realizada e em quanto esse prestador atende às necessidades do contratante.

Muitas vezes, é preferível contratar um serviço de custo mais elevado, mas que resolve as demandas necessárias com mais qualidade. Sendo assim, essa análise é bastante subjetiva.

Falando em qualidade, um dos pilares do Grupo Griffo é investir na máxima qualidade dos serviços prestados. Saiba mais neste artigo!

Terceirização de serviços: mais eficiência e economia!

A terceirização de serviços é uma modalidade de contratação que visa atender demandas de trabalho de empresas, instituições ou condomínios.

Por meio da Lei da Terceirização, hoje é possível terceirizar praticamente todas as atividades de um negócio.

Além disso, com a terceirização de serviços é possível reduzir custos, aumentar a eficiência e ganhar tempo em empresas, instituições e condomínios.

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